No dia 30 de abril de 2000, em plena celebração do Ano Santo do milênio, João Paulo II canonizou uma humilde freira polonesa, Helena Kowalska, que, em religião, recebeu o nome de Maria Faustina, falecida aos 33 anos, que se tornou conhecida pela visão que teve de Jesus misericordioso, tornando-se a anunciadora da misericórdia divina; na homilia da missa de sua canonização.O papa reconheceu que a missão de santa Faustina Kowalska, testemunha e mensageira da Misericórdia de Deus à humanidade, é muito atual nesta nossa época atormentada por tantos males, tanto ódio e tantas guerras; dizia então João Paulo II: "Humilde filha da Polônia, grande mística que, nos sofrimentos da vida cotidiana, testemunhou alegremente, com oração e com obras, a mensagem da misericórdia divina e a projetou com amor para os homens e as mulheres do terceiro milênio"; nasceu em 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, e foi batizada dois dias depois pelo reverendo Giuseppe Chodynski, na Igreja Paroquial de São Casimiro, em Swinice Warckie, perto de Lodz; enfrentou grandes dificuldades para ser aceita na vida religiosa e, no convento, exerceu os ofícios mais humildes; sua vida interior foi para ela fonte de grandes sofrimentos.Mas se entregou totalmente ao Senhor e morreu com o reconhecimento de seus superiores e das irmãs que com ela conviveram em seus últimos anos.Irmã Faustina passa à história como a testemunha contemporânea da misericórdia divina, que levou inclusive a Igreja a colocar em evidência de várias formas esse mistério.